Alguns de vocês devem se lembrar do Projeto Ara-A tentativa do Google de mudar a forma como os smartphones são feitos e usados. A ideia do telefone modular remonta ao início de 2010, e várias empresas de smartphones já pensaram sobre o conceito.
Qual é o problema aqui? Para encurtar a história, um smartphone modular consiste em uma moldura ou chassi e módulos intercambiáveis para diferentes áreas principais-câmera, armazenamento, chipset, bateria, etc.
A ideia por trás do conceito é muito legal-em vez de comprar um novo telefone a cada 2-3 anos, você compra módulos e atualiza seu telefone existente, da mesma forma que atualiza um PC de mesa com novo hardware periodicamente.
O Projeto Ara foi engavetado pelo Google, principalmente por conta de desafios técnicos e do fato de que você precisa de uma grande infraestrutura e outras empresas abraçando a ideia e tornando módulos de terceiros compatíveis com os chassis do Google. A Motorola fez algo s semelhante à série Moto Z, oferecendo módulos que eram facilmente conectados por meio de ímãs e conectores de pino ao corpo principal do telefone. A ideia não era ruim e testamos alguns desses módulos (o pico-projetor estava doente!), Mas no final, eles eram muito caros e as pessoas raramente os compravam.
Hoje estamos tirando o pó da ideia do smartphone modular. Você compraria um telefone modular e o manteria por décadas apenas trocando componentes? Eu sei que sim, num piscar de olhos! Dado o estado atual (obsoleto) dos smartphones modernos, esta seria a solução perfeita-permitir que as pessoas decidam quais recursos desejam e precisam.
Não se importa com um sistema com várias câmeras? Em seguida, coloque uma bateria maior! Não há 5G na sua área? Mude o módulo 5G para mais armazenamento! Seu telefone está ficando velho e lento? Atualize o processador! E assim por diante.
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