A Apple deve enfrentar outra ação coletiva pedindo indenização no valor de US$ 935 milhões no Reino Unido por desacelerar intencionalmente o desempenho de iPhones mais antigos para incentivar os clientes a comprar modelos mais novos.
O defensor dos direitos do consumidor Justin Gutmann está entrando com a ação no Competition Appeal Tribunal em Londres, em nome de até 25 milhões de usuários de iPhone do Reino Unido que usaram qualquer um dos 10 modelos diferentes de iPhone, relata o TechCrunch.
O processo acusa a Apple de abusar de seu domínio de mercado para se envolver em práticas comerciais desleais e exploradoras.
De acordo com ele, a fabricante do iPhone”enganou”os usuários do iPhone ao lançar uma atualização de software de gerenciamento de energia que”restringiu secretamente”o desempenho de dispositivos afetados.
A Apple foi processada várias vezes na Europa devido ao problema de limitação do iPhone.
Em janeiro do ano passado, uma ação coletiva movida na Itália pediu quase US$ 73 milhões em compensação ção para proprietários de modelos iPhone 6, 6 Plus, 6S e 6S Plus vendidos no país entre 2014 e 2020.
Anteriormente, ações semelhantes foram movidas na Bélgica e na Espanha.
Em 2020, a Apple pagou até US$ 500 milhões no mercado dos EUA para encerrar vários processos que acusavam a empresa de desacelerar certos modelos de iPhone mais antigos com atualizações de software.
A Apple em 2017 admitiu que ocasionalmente desacelerou certos iPhones modelos com baterias mais antigas para evitar desligamentos inesperados.
A Apple negou qualquer irregularidade, mas concordou com o acordo.
No entanto, pediu desculpas por não se comunicar adequadamente com os usuários e ofereceu aos clientes afetados cortes preço de substituição da bateria do iPhone.
O acordo de US$ 500 milhões destinado aos proprietários de iPhones afetados foi equivalente a US$ 25 por iPhone afetado.
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