De acordo com a empresa de segurança cibernética Sophos, as instituições de ensino enfrentaram a maior taxa de criptografia de dados (73%) em comparação com outros setores (65%) e o maior tempo de recuperação, com 7% levando pelo menos três meses para se recuperar-quase o dobro do tempo médio para outros setores (4%).
“As escolas estão entre as mais atingidas pelo ransomware. Elas são os principais alvos dos invasores devido à falta geral de fortes defesas de segurança cibernética e a mina de ouro de dados pessoais que eles possuem”, disse Chester Wisniewski, principal pesquisador da Sophos, em comunicado.
“As instituições de ensino são menos propensas do que outras a detectar ataques em andamento, o que naturalmente leva a taxas mais altas de sucesso e criptografia de ataques”, acrescentou Wisniewski, no relatório que entrevistou 5.600 profissionais de TI, incluindo 320 entrevistados de ensino inferior e 410 de alto respondentes de educação, em organizações de médio porte em 31 países.
A pesquisa mencionou que as instituições de ensino relatam a maior propensão a sofrer impactos operacionais e comerciais de ataques de ransomware em comparação com outros setores.
Pelo menos 97% dos entrevistados do ensino superior e 94% dos entrevistados do ensino inferior dizem que os ataques afetaram sua capacidade de operar, enquanto 96% dos entrevistados do ensino superior e 92% dos entrevistados do ensino inferior no setor privado relatam ainda perda de negócios e receita.
Apenas 2% das instituições de ensino recuperaram todos os seus dados criptografados depois de pagar um resgate (abaixo dos 4% em 2020); as escolas, em média, conseguiram recuperar 62% dos dados criptografados após pagar um resgate (abaixo dos 68% em 2020).
Instituições de ensino superior em um determinado relatório relatam o maior tempo de recuperação de ransomware; enquanto 40% dizem que leva pelo menos um mês para se recuperar (20% para outros setores), 9% relatam que leva de três a seis meses.
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