A FTX entrou com pedido de falência do Capítulo 11.
A mudança inclui a FTX US, subsidiária americana do grupo, que até ontem era considerada solvente e capaz de continuar funcionando apesar dos problemas do braço internacional.
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A conta oficial do Twitter da empresa publicou uma imprensa divulgado na manhã de sexta-feira detalhando a decisão, que também inclui a renúncia do CEO Sam Bankman-Fried.
SBF esteve no centro das atenções por alguns anos, acumulando grande cobertura da mídia enquanto liderava o que ficou conhecido como o Império FTX. O nome fazia alusão às muitas empresas sob o guarda-chuva da FTX, incluindo a Alameda Research, uma empresa de negociação quantitativa fundada pela SBF.
A Alameda está realmente no centro dos problemas que levaram à queda da FTX. Um balanço patrimonial vazado da empresa de negociação provocou dúvidas no setor, culminando em um dos maiores detentores do token criptográfico nativo da FTX, FTT, anunciando que estaria descarregando sua posição.
O tweet do CEO da Binance, CZ, provocou uma briga com a SBF, que disse, em um tweet deletado, que a FTX estava bem e os ativos detidos pela empresa também. Logo depois, no entanto, um acordo de aquisição entre a Binance e a FTX veio à tona, com a SBF cedendo então a uma “crise de liquidez”.
O resgate provocou otimismo na indústria. No entanto, CZ deixou claro desde o início que a Binance poderia desistir do acordo “a qualquer momento”. Notavelmente, a empresa ainda precisava realizar a devida diligência analisando os livros financeiros da FTX para decidir se avançava com a aquisição.
Após analisar a condição financeira da FTX, a Binance decidiu oficialmente não comprar o não-Operações comerciais da FTX nos EUA.
Além dos problemas de liquidez, as revelações feitas esta semana levaram vários reguladores dos EUA a abrir investigações sobre a FTX, enquanto outros ampliaram suas investigações.
É incerto quanto tempo os clientes da FTX terão que esperar para recuperar seus fundos de bitcoin, ou se isso acontecerá totalmente.