O governo brasileiro deve emitir um decreto que modifica algumas das regras estabelecidas na Lei Bitcoin aprovada em novembro de 2022 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Este movimento está de acordo com os desenvolvimentos recentes tomados pelo presidente Lula da Silva nas últimas semanas.

Brasil enfrenta novas regulamentações criptográficas 

Com apenas um mês no cargo, o novo presidente carimbou sua autoridade assinando uma série de decretos e medidas para mudar o que o governo anterior estabeleceu.

A equipe de Lula agora está trabalhando em novas propostas para regular o setor de criptomoedas e esclarecer as leis criptográficas existentes. De acordo com relatórios locais , o governo formou um amplo grupo para fiscalizar a regulamentação, incluindo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e o secretário de reformas econômicas, Marcos Pinto.

Além disso, o regulamento tem a suporte técnico do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A expectativa inicial era de que o decreto fosse enviado no início de fevereiro à Casa Civil da Presidência da República, mas isso foi adiado.

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Enquanto isso, a indústria de criptomoedas está aguardando o decreto, provavelmente com mais atenção na instituição que será a principal regulador do ecossistema Bitcoin. Anteriormente, havia sido mencionado que o Banco Central seria a entidade responsável por regular o setor de criptomoedas. No entanto, os recentes ataques de Lula contra a instituição financeira lançaram algumas dúvidas.

No mês passado, o presidente do Brasil questionou se a autonomia do Banco Central atendia ao interesse nacional. Embora mais tarde ele parecesse retratá-lo, ele indicou que revisaria sua independência para tomar decisões a partir de 2021.

Quais mudanças estão contempladas para a Lei Brasileira de Bitcoin?

O foco principal dos novos regulamentos seria a elaboração de novas regras sobre diferentes facetas da indústria cripto. Há expectativas de que o novo decreto esclareça as leis que regulam a indústria cripto no Brasil.

Uma proposta de lei que tem sido amplamente debatida é a exigência de que as exchanges e corretoras de criptomoedas segreguem seus ativos. Esta medida tem sido objeto de discussões pelos legisladores e propõe que os corretores de criptoativos separem seus fundos dos depósitos dos clientes.

Os defensores do regulamento acreditam que isso impediria que as criptomoedas dos usuários fossem misturadas na operação de bolsas e outros prestadores de serviços. O colapso da FTX é citado como um fator significativo em que os usuários não puderam sacar seus fundos devido a atividades comerciais prejudiciais da bolsa.

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A proposta foi inicialmente aprovada quando o projeto foi aprovado no Senado, mas depois foi anulada porque dividiu os legisladores da Câmara dos Deputados. No entanto, espera-se que seja um componente vital do decreto Bitcoin proposto.

O Brasil é considerado uma das nações com uso generalizado de criptomoedas. Em novembro passado, deu um passo significativo ao reconhecer o Bitcoin como meio de pagamento e até como ativo de investimento.

Preço do Bitcoin 

A criptomoeda líder está sendo negociada atualmente em cerca de US$ 24.500 no momento da redação deste artigo.

Bitcoin está sendo negociado de lado. Fonte: BTCUSDT Tradingview

-Imagem em destaque do Shutterstock e gráficos do TradingView.com 

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