As regras da China para proteger a infraestrutura de informações críticas não são destinadas a empresas que planejam listagens no exterior, e todas as empresas devem estar envolvidas em garantir a segurança da rede, disse um alto funcionário regulador do ciberespaço.

Sheng Ronghua, vice-ministro da Administração do Ciberespaço da China (CAC), fez os comentários em uma reunião do Conselho de Estado na terça-feira, quando questionado sobre como as regras afetariam essas empresas, bem como aquelas envolvidas no comércio exterior.

As regras entram em vigor em 1º de setembro, dia em que também será implementada a nova lei de segurança de dados do país.

“As normas são publicadas para proteger a segurança da infraestrutura de informação crítica e todas as empresas, independentemente do tipo ou de onde estejam listadas, devem cumprir as leis e regulamentos do país”, afirmou.

Os reguladores chineses intensificaram a supervisão das plataformas da Internet nos últimos meses e sinalizaram que desejam aprimorar o escrutínio das listagens no exterior.

No mês passado, o CAC propôs um rascunho de regras convocando empresas com mais de um milhão de usuários a passar por revisões de segurança antes de listar no exterior.

O regulador também lançou uma investigação de cibersegurança relacionada a dados na Didi Global, citando a necessidade de proteger a segurança nacional, poucos dias depois que a empresa levantou $ 4,4 bilhões em uma oferta pública inicial nos Estados Unidos.

A Reuters relatou na semana passada que os reguladores chineses estão considerando pressionar empresas ricas em dados a entregar o gerenciamento e a supervisão de seus dados a empresas terceirizadas se quiserem listar ações nos Estados Unidos.

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