San Francisco, Meta disse na quinta-feira que removeu uma rede na Rússia por abusar de suas ferramentas de denúncia para denunciar repetidamente pessoas na Ucrânia e na Rússia por violações fictícias das políticas do Facebook, em uma tentativa de silenciá-los.

De acordo com a empresa, um grupo com sede na Bielorrússia tentou comprometer contas do Facebook de militares ucranianos.

Também postou vídeos de contas hackeadas, chamando o Exército ucraniano para se render, disse Meta em seu relatório de política de comportamento inautêntico.

A campanha de hackers, conhecida como”Ghostwriter”, foi ligada ao governo da Bielorrússia.

“Removemos uma rede de cerca de 200 contas operadas na Rússia. Os indivíduos por trás disso se coordenaram para denunciar falsamente pessoas por várias violações, incluindo discurso de ódio, bullying e inautenticidade, na tentativa de removê-las e suas postagens do Facebook”, disse a compa ny.

A maioria desses relatórios fictícios se concentrou em pessoas na Ucrânia e na Rússia, mas a rede também relatou usuários em Israel, EUA e Polônia.

As pessoas por trás dessa atividade confiou em contas falsas, autênticas e duplicadas para enviar centenas-em alguns casos, milhares-de reclamações contra seus alvos por meio das ferramentas de denúncia de abuso do Meta.

“Muitas das contas desta rede foram detectadas e desativadas por nosso sistema automatizado sistemas”, disse Meta.

A empresa disse que houve tentativas de atores estatais e não estatais anteriormente interrompidos de voltar à plataforma,”além de redes de spam usando táticas enganosas para monetizar a atenção do público para a guerra em curso”.

O primeiro relatório trimestral de ameaças contra adversários da empresa também detalhou ameaças em várias violações de políticas no Irã, Azerbaijão, América do Sul e Filipinas.

A Rússia bloqueou o acesso no mês passado para o Facebook no país. Em resposta, sua controladora Meta pausou todos os anúncios na Rússia.

A agência de comunicação da Rússia Roskomnadzor bloqueou o acesso ao Facebook, citando 26 casos de”discriminação contra a mídia russa e recursos de informação pelo Facebook”desde outubro de 2020.

–IANS

na/vd

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