Os NFTs cresceram tanto que se tornaram uma das principais formas conhecidas de venda de arte online. A facilidade de cunhar esses NFTs deu origem a pessoas que vendem fotos de qualquer coisa. As pessoas vendem NFTs desde fotos ruins de pedras. Para uma influenciadora do Instagram, na verdade, vendendo seu amor como NFT por $ 250.000. Até as crianças aderiram à tendência NFT. Como no caso de Benjamin Ahmed, de 12 anos, que ganhou 6 dígitos vendendo uma série NFT que ele criou chamada Weird Whales.
Neste ponto, parece que não há limite para o que pode ser vendido na Internet como NFTs. E agora um artista colombiano conhecido como Camilo Restrepo mostrou que realmente não há limite para o que pode ser cunhado e vendido como NFTs.
Vendendo NFT de cocaína
Restrepo com sede em Medellín, em 17 de junho, começou a cunhar e vender NFTs de cocaína. Os NFTs eram imagens 3D de retângulos brancos que foram vendidos como parte da série NFTa que o artista intitulou”a ToN oF coke”. Os retângulos brancos representavam embalagens de um quilo de cocaína, nas quais as drogas pesadas geralmente são vendidas. E os compradores passam a possuir os NFTs dessas embalagens. A Restrepo cunhou cerca de 1.000 desses NFTs, que deveriam ser vendidos como parte da mesma série.
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O artista planejou postar na mídia social para cada “saco” de cocaína NFT que vendeu. Mas Restrepo logo descobriu que seu maior problema seria o marketing. Especificamente, divulgando sua arte em plataformas de mídia social.
Cada vez que o artista postava uma venda de um NFT em plataformas como o Twitter, Restrepo descobria que a postagem era logo depois removida ou sua conta encerrada. Isso aconteceu depois que o artista teve sua conta denunciada após postar a venda de cocaína NFT. Mudando para o Instagram, o artista teve praticamente o mesmo problema com a plataforma de mídia social dominada por imagens.
Restrepo já teve dois de seus posts NFT de cocaína removidos. Com um aviso de que, no caso de uma terceira postagem ser retirada, sua conta seria encerrada e excluída para sempre. Tornando, assim, o marketing para o artista nas redes sociais basicamente impossível. Em conversa com Input Mag , o artista disse do aviso do Instagram,”Acho que o algoritmo não consegue a diferença entre a cripto cocaína e a coisa real.”
Lavagem de dinheiro?
Há muito se acredita que o A grande popularidade dos NFTs tem a ver com seu uso como forma de lavagem de dinheiro. As criptomoedas têm sido associadas à venda de drogas ilegais. E assim, os bancos colombianos bloquearam as formas de obtenção de criptomoedas nos países. Embora o artista tenha encontrado uma solução ao fazer o Ethereum pagar por seus NFTs devolvidos a seus compradores, que então, por sua vez, enviariam pesos colombianos para sua conta bancária como pagamento pelas criptomoedas.
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No mês passado, um popular analista de criptografia conhecido por Whale chamou a atenção para o uso de NFTs para lavagem de dinheiro. O analista explicou que os ricos só usavam esses NFTs para movimentar seu dinheiro mal recebido por um canal que o limpava e fazia com que parecesse legal. O Sr. Whale comparou o processo à mesma maneira que o dinheiro é lavado por meio da arte física. E dada a qualidade da arte sendo vendida por milhões de dólares como NFTs, não é tão difícil ver de onde o analista está vindo.
Imagem em destaque da Serenity Lane