LONDRES: O tempo que uma pessoa gasta em diferentes aplicativos de smartphone é suficiente para identificá-la de um grupo maior em mais de um em cada três casos, dizem pesquisadores, que alertam para as implicações para a segurança e privacidade.

Pesquisadores das universidades de Lancaster e Bath analisaram dados de smartphones de 780 pessoas.

Eles alimentaram 4.680 dias de dados de uso de aplicativos em modelos estatísticos. Cada um desses dias foi pareado com um dos 780 usuários, de modo que os modelos aprenderam os padrões de uso diário de aplicativos das pessoas.

Os pesquisadores então testaram se os modelos podiam identificar um indivíduo quando recebiam apenas um único dia de atividade anônima no smartphone e ainda não emparelhado com um usuário.

“Nossos modelos, que foram treinados em apenas seis dias de dados de uso do aplicativo por pessoa, puderam identificar a pessoa correta a partir de um dia de dados anônimos um terço das vezes,”disse David Ellis, da Universidade de Bath.

Embora isso possa não parecer muito, quando os modelos fizeram uma previsão sobre a quem os dados pertenciam, eles também forneceram uma lista dos mais para os menos prováveis candidatos.

As descobertas publicadas na revista Psychological Science mostraram que era possível visualizar os 10 principais indivíduos mais prováveis ​​aos quais um dia específico de dados pertencia.

Cerca de 75 por cento das vezes, o usuário correto estaria entre os 10 candidatos mais prováveis.

“In pra Em termos técnicos, uma investigação policial buscando identificar o novo telefone de um criminoso a partir do conhecimento de seu histórico de uso do telefone poderia reduzir um grupo de candidatos de aproximadamente 1.000 telefones para 10 telefones, com um risco de 25% de perdê-los”, disse o professor Paul Taylor, da Lancaster University.

Como resultado, os pesquisadores alertam que o software concedido acesso ao registro de atividades padrão de um smartphone pode fornecer uma previsão razoável sobre a identidade de um usuário, mesmo quando ele estiver desconectado de sua conta.

Uma identificação é possível sem monitoramento de conversas ou comportamentos nos próprios aplicativos.

“Descobrimos que as pessoas exibiam padrões consistentes em seus comportamentos de uso de aplicativos no dia a dia, como usando mais o Facebook e o aplicativo de calculadora menos. Em apoio a isso, também mostramos que dois dias de dados de smartphones da mesma pessoa exibiram maior semelhança nos padrões de uso de aplicativos do que dois dias de dados de pessoas diferentes”, explicou Heather Shaw, da Lancaster University.

Portanto, , é importante reconhecer que apenas os dados de uso do aplicativo, que geralmente são coletados automaticamente por um smartphone, podem revelar a identidade de uma pessoa.

Ao fornecer novas oportunidades para a aplicação da lei, também apresenta riscos à privacidade se esse tipo de dado é mal utilizado, disseram os pesquisadores.

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