Elon Musk, um bilionário americano, foi um dos principais contribuintes para o financiamento inicial da OpenAI, uma empresa sem fins lucrativos de pesquisa de inteligência artificial, ao lado de outros arrecadadores de fundos do Vale do Silício em 2015. Musk fez parte de seu conselho de administração e até compartilhou sua presidência com Sam Altman. No entanto, em 2018, Musk deixou a equipe em meio a tensões em torno da presidência da empresa.

A razão por trás da raiva de Elon Musk em relação ao ChatGPT

De acordo com fontes anônimas citadas por Semafor, Musk não acreditava mais no futuro da OpenAI e acreditava que a empresa havia ficado muito atrás do incrível progresso do Google em IA. Ele tinha uma solução pronta para remediar isso. Ele queria assumir o controle dela, tornar-se seu único chefe. Altman e Greg Brockman, também co-fundador e agora presidente da empresa, recusaram-se a ver Musk assumir o poder. O bilionário então deixou o conselho de administração, oficialmente por “conflito de interesses”.

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Musk prometeu doar um bilhão de dólares ao longo de vários anos para a empresa. Mas a OpenAI nunca viu a cor desse dinheiro. O que precisava para cobrir os custos gigantescos impostos pelo treinamento de sua IA. Segundo o jornal econômico, foi a falta de financiamento de Musk. Mas também o surgimento da tecnologia dos “transformadores”. É uma técnica de aprendizado profundo revolucionária – e cara – introduzida pelo Google em 2017, que levou a OpenAI a mudar radicalmente o credo. Em 2019, a OpenAI inaugurou a OpenAI LP, uma empresa com fins lucrativos. Quatro meses depois, em julho de 2019, a OpenAI revelou uma “parceria exclusiva” com a Microsoft. Com um investimento de um bilhão de dólares da gigante do software.

Musk ainda não digeriu essa mudança de uma estrutura sem fins lucrativos para uma estrutura com fins lucrativos. Que ele acredita ter sido causado por sua partida. Ele até cortou o acesso que permitia à OpenAI usar dados do Twitter para treinar seus modelos. Sam Altman, por outro lado, nega completamente as acusações de Elon Musk. “Não somos controlados pela Microsoft, eles nem sequer têm assento no conselho de administração. Somos uma empresa independente”, proclama. E quanto ao fim de “all open source”, ele também tem uma justificativa: “Não acho que seria bom fazer o GPT-4 open source, por exemplo. Não podemos descartar a possibilidade de causar algum estrago no mundo.”

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