A mineração de Bitcoin (BTC) tem enfrentado crescente escrutínio do governo dos EUA e de críticos ambientais nos últimos anos. Alguns grupos levantaram preocupações de que o consumo de energia necessário para validar as transações na rede contribui para as emissões globais de carbono.
No entanto, a Riot Platforms, uma empresa líder em mineração de Bitcoin, afirma que o artigo do New York Times estava completo de “distorções” e “falsidades” destinadas a impulsionar uma agenda política. Em resposta às alegações do New York Times, a Riot defendeu a indústria e enfatizou seu compromisso com as práticas sustentáveis de mineração de Bitcoin.
“Falso e enganoso” Informações sobre a mineração de Bitcoin
A Riot argumenta ainda que o Bitcoin oferece uma opção alternativa para armazenar valor, o que é particularmente importante durante a atual crise bancária nos Estados Unidos. Há uma percepção de que os sistemas bancários tradicionais podem ser instáveis ou não confiáveis, como visto nos últimos meses com o fechamento do Silicon Valley Bank, Signature Bank e Silvergate.
Resposta da Riot ao artigo do New York Times. Fonte: Plataformas da Riot no Twitter.
A empresa de mineração de Bitcoin enfatiza o lado positivo impacto das operações de mineração BTC nas comunidades rurais. Essas operações exigem energia significativa, muitas vezes proveniente de fontes renováveis, como energia hidrelétrica, eólica e solar. Isso contrasta com as afirmações feitas pelo New York Times, que sugerem o contrário.
A resposta da Riot enfatiza que as operações de mineração de BTC dependem de fontes de energia renováveis e trazem benefícios adicionais para as comunidades rurais. Essas operações de mineração criam oportunidades de trabalho e geram receitas fiscais, que podem impactar positivamente as economias locais. A empresa afirmou ainda:
É por isso que ficamos especialmente desapontados ao ler uma visão falsa e distorcida de nossa empresa e nossa indústria no artigo publicado pelo The NYT. Pior ainda, o NYT optou por publicar o artigo com informações que seus autores sabiam ser falsas e enganosas, ignorando as informações factuais que fornecemos a eles.
Energia renovável para operações de mineração
A Riot afirma que suas operações de mineração não geram emissões de gases de efeito estufa. A empresa enfatiza que seu data center, alimentado por eletricidade da rede do Texas, é tão ecológico quanto os data centers usados por grandes empresas de tecnologia, como Facebook, Amazon e Google.
Além disso, a Riot afirma que a rede do Texas é a rede de energia mais limpa e renovável dos Estados Unidos. Isso apóia ainda mais sua afirmação de que suas operações são sustentáveis e ambientalmente responsáveis.
A resposta da Riot afirma ainda que a empresa foi”injustamente”apontada para críticas, apesar de seus esforços para operar de maneira ecológica. Além disso, a empresa afirma ter participado de programas que apoiam a estabilidade da rede elétrica.
A Riot enfatiza que sua participação em tais programas ajuda a reduzir os preços da energia, apesar do que os críticos possam supor. Além disso, ao contrário de outras indústrias, as operações de mineração de Bitcoin podem ser encerradas a qualquer momento, o que disponibiliza o excesso de energia para outros usos e infraestrutura crítica durante eventos climáticos extremos. A empresa concluiu:
Estamos especialmente orgulhosos de ser o maior empregador no Condado de Milam, Texas, e que nossa força de trabalho dinâmica e talentosa está estimulando a atividade econômica que está fortalecendo a economia local.
Embora o debate em torno da mineração de Bitcoin esteja longe de terminar, é evidente que a indústria tem potencial para impactar positivamente a economia, o meio ambiente e as comunidades em que opera. Isso contrasta com as informações do artigo do The New York Times, que tentou pintar uma imagem distorcida e imprecisa da indústria.
O BTC recuperou a marca de US$ 30.000 após onze meses no gráfico de 1 dia. Fonte: BTCUSDT no TradingView.com
Imagem em destaque da Riot Plataformas, gráfico do TradingView.com