Embora a Motorola tenha lançado alguns dispositivos de baixo custo, não conseguiu causar um grande impacto no mercado. A Lenovo adquiriu a Motorola há alguns anos, a empresa ainda não havia visto os benefícios dessa compra até agora. Apesar de comprar a Motorola, os telefones celulares da Lenovo estão no caminho de um declínio fatal. No entanto, parece que a empresa está tendo um bom desempenho em mercados específicos, principalmente na Europa e na América Latina.

Segundo a Canalys, uma empresa de pesquisa de mercado, os telefones celulares da Lenovo superaram a tendência em grandes mercados como a Europa e América Latina. A empresa também tem um desempenho muito bom no Brasil, que é um dos cinco maiores mercados de telefonia móvel do mundo. Isso marca a primeira vez em seis anos que a Lenovo entrou no ranking dos cinco primeiros em um mercado importante. Esses ganhos se devem principalmente à compra da Motorola pela Lenovo e a frase “Motorola está de volta” agora é popular.

Lenovo na Europa

Em termos de participação de mercado, a empresa atingiu a quinta posição. Esta é a melhor posição que a Lenovo já classificou desde o terceiro trimestre de 2017. Somente na Polônia, o crescimento da telefonia móvel da Lenovo subiu para dois dígitos. Na Romênia, Bulgária e Itália da Europa Oriental, a taxa de crescimento de celulares da Lenovo excede 10%.

Lenovo na América Latina e no Brasil

As vendas de celulares da Lenovo na América Latina e no Brasil aumentaram em 7% e 5% ao ano, respectivamente. Além disso, sua participação de mercado está em segundo lugar, com 21% e 31%, respectivamente. Você deve estar ciente de que, durante o mesmo período, as remessas de telefones celulares caíram ano a ano na Europa, América Latina e Brasil em 12%, 10% e 9%, respectivamente.

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Na realidade, nos últimos oito anos, a Lenovo ocupou o segundo lugar maior posição para celulares na América Latina. Nos seis anos anteriores, sua participação no mercado dobrou. Ocupa o primeiro lugar com uma participação de mercado de até 40% na Argentina, outro grande player da América Latina. Além disso, os celulares Lenovo na América do Norte ficaram em terceiro lugar.

Lenovo aumentará investimentos

Com base nisso, a Lenovo afirmou que aumentará os investimentos nos mercados americano e europeu e manterá crescimento de sua participação. A Lenovo, para usar o Brasil como exemplo, investe cerca de R$ 200 milhões (US$ 40,9 milhões) anualmente em P&D. Atualmente trabalha com 14 organizações e escolas de pesquisa brasileiras e tem mais de 1.500 pesquisadores. Um laboratório de pesquisa 5G foi construído em parceria com uma universidade federal.

Além disso, os celulares Lenovo oferecem alguns recursos exclusivos. Por exemplo, seu telefone é o primeiro a oferecer suporte a dois idiomas indígenas regionais criticamente ameaçados. No Brasil, onde muitos usuários de telefone não têm conta bancária, a Lenovo incorporou contas bancárias digitais em seus telefones. Para atender a preferência dos usuários locais por fragrâncias, a Lenovo ainda lançou dois celulares, especificamente para o Brasil.

A Lenovo vem investindo fortemente em celulares. Gastou US$ 793,5 milhões em Wuhan para construir uma fábrica que pode produzir de 30 a 40 milhões de telefones por ano. A empresa está projetada para vender 80 milhões de telefones celulares globalmente no ano fiscal que começou em 1º de abril. O lucro líquido da Lenovo aumentou 53%, para US$ 395 milhões, e a receita aumentou 22%, para US$ 17,2 bilhões em 2020. 

O negócio móvel da Lenovo obteve lucro pela primeira vez em dez anos. A empresa teve que se retirar de muitos mercados fora da China. Isso deu à empresa espaço suficiente para focar nos mercados que considera importantes. “Os telemóveis são o nosso foco a longo prazo. Depois que começarmos a obter lucros e nossos negócios estiverem no caminho certo, continuaremos investindo em inovação, canais”, disse a Lenovo Holdings.

Palavras Finais

Lenovo em telefones celulares foram enormes e a empresa obteve sucesso na China e em outras regiões. Nos últimos tempos, suas vendas na Europa, América Latina e Brasil são muito boas. O negócio móvel da empresa obteve lucro pela primeira vez em dez anos. Apesar de alguns problemas, a empresa não está desistindo do mercado de telefonia móvel.

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