Desde que começamos a usar a energia solar na década de 1970, os cientistas têm procurado uma maneira de transmitir energia solar do espaço, uma vez que resolveria essencialmente a crise mundial de energia e forneceria uma fonte quase ilimitada de energia renovável. Agora, de acordo com esses esforços, uma parceria público-privada japonesa é supostamente com o objetivo de realizar o primeiro teste dessa tecnologia em 2025, lançando painéis solares no espaço para gerar eletricidade a uma altitude de 36.000 quilômetros.
Proposto pela primeira vez por um físico americano em 1968, o conceito gira em torno de converter energia solar em micro-ondas no espaço, semelhante à radiação eletromagnética usada em micro-ondas, e depois transmiti-la de volta à Terra, onde estações receptoras convertem essas micro-ondas de volta em energia elétrica energia. Essa abordagem não apenas aborda o desafio atual da geração de energia renovável, mas também supera a limitação da energia solar durante o tempo nublado.
O papel do Japão no desenvolvimento dessa tecnologia
Nas últimas décadas, O Japão tem estado na vanguarda do desenvolvimento dessa tecnologia, com um grupo liderado pelo ex-presidente da Universidade de Kyoto, Hiroshi Matsumoto, liderando os esforços. Na década de 1980, eles alcançaram a primeira transmissão bem-sucedida de energia via microondas no espaço e, em 2015, a administração espacial japonesa, JAXA, em colaboração com o professor da Universidade de Kyoto, Naoki Shinohara, transmitiu com sucesso 1,8 quilowatts de energia em uma distância de mais de 50 metros para um receptor sem fio.
No entanto, é É importante notar que outros países, incluindo os Estados Unidos, em colaboração com o Instituto de Tecnologia da Califórnia e a Agência Espacial Européia, também estão trabalhando em seus próprios métodos para comercializar energia solar baseada no espaço.
Embora recente avanços e planos futuros para implementar esta tecnologia em larga escala têm o potencial de transformar o futuro da humanidade, o custo continua sendo um desafio significativo. Atualmente, para gerar aproximadamente 1 gigawatt de potência, o equivalente a um reator nuclear, os painéis solares precisariam medir 2 quilômetros de cada lado. Como resultado, mesmo com todos os avanços tecnológicos, o custo atual de instalação desse sistema ultrapassa US$ 7,1 bilhões.