Uma coisa sobre o Google matar seus produtos o tempo todo, ele ainda tem que pagar por violações de patente desse produto. Esse é o caso aqui do Google Play Music, que aparentemente violou as patentes da lista de reprodução da Personal Audio e agora o Google é forçado a pagar à empresa US$ 15,1 milhões, em um veredicto de Delaware.

Aparentemente, a Personal Audio LLC argumentou que O aplicativo de música do Google, que apresentava recursos de download, navegação e edição de listas de reprodução que violavam seus direitos de patente. O júri em Delaware concordou com a Personal Audio LLC e concordou que o Google infringiu as patentes intencionalmente. Essa parte é importante porque significa que o juiz pode aumentar o prêmio em até três vezes o valor do veredicto.

O porta-voz do Google, José Castaneda, disse na quarta-feira que o gigante das buscas ficou desapontado com o veredicto e eles planejam para recorrer da decisão. Castaneda também menciona que este veredicto diz respeito a um “produto descontinuado” e não afeta os clientes. O Google encerrou o Play Music em 2020, após o YouTube Music, substituindo-o totalmente.

Esta não é a primeira vez que o Google infringe patentes de áudio

Alguns anos atrás, a Sonos foi atrás do Google (e depois da Amazon), por infringir suas patentes de áudio multi-sala. Que o Google decidiu colocar em seu Google Home e posteriormente nos alto-falantes Nest Audio. A Amazon também adicionou isso em seus alto-falantes inteligentes Echo.

No início deste mês, o Google foi condenado a pagar US$ 32,5 milhões à Sonos por violação de patente, em São Francisco. A Sonos argumentou que, quando as duas empresas estavam trabalhando juntas para trazer o Google Assistant para seus alto-falantes inteligentes Sonos, o Google roubou parte de sua propriedade intelectual e também infringiu suas patentes. Portanto, este foi um caso bastante importante, especialmente para uma empresa de áudio relativamente pequena como a Sonos.

O processo entre a Personal Audio LLC e o Google começou em 2015, quando a empresa pedia US$ 33,1 milhões em danos.

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